Sonhos despedaçados...

a mão por mais tenra que seja é
áspera e vulgar.
pequenos goles de solidão em um brinde amargo
afoga minhas ilusões,
que um dia já foram lindos sonhos puros e cheio de ternura...
mas agora só vejo sombras e um cálice de fel,
do qual, meu frágil coração se alimenta transbordando-o em pranto, dor, lágrimas e culpa...


Elizeu Andrade Filho

março de 2005

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